terça-feira, 13 de julho de 2010


Pessoas. Sozinha essa palavra demonstra um plural assustador. Junta,mostra um conjunto de “pês’’ e “porquês’’ de vontades. Anseios de uma ligação, de um passado ou presente imaterial...De ser igual por ser diferente, de um abrigo, uma conquista, uma mentira bem contada, um triunfo em meio ao caos. Desejos esses que oferecem além do que podem dar e retiram mais do que o limite do âmago, recolhem as vestes do essencial e se vestem à sua maneira, roubando aquilo que não pertence nem mesmo ao desejo, mas ao medo de não pertencer ao futuro. Futuro esse que nem sequer existe, só é mais um capítulo para tornar a história mais interessante, atraente e ilusória. E ao se deparar com o palco desse imenso teatro, mergulha então o próprio compositor dentro de páginas acolchoadas com as melhores penas e rendas, fazendo dos bordados o complemento e do soprano som da chuva o toque final de uma cena trágica, um pouco diferente daquelas em que o vilão é morto a golpes de espadas que faz sangrar a sua epiderme, porém, deveras semelhante a um momento escondido, nos bastidores, nas pessoas que andavam do lado de fora da comédia - mais uma vez em conjunto – onde massacra o canto, extorque a boca e sangra a alma.

1 comentários:

Italo Stauffenberg disse...

Nossa, adoro a forma como vc expôs seu pensamento além do fato de adorar vir aqui.

Não, não. fazia Uema e faço Ufma agora.

Terceirão?

O meu foi bom deeeeeemais.

^^

Volte sempre.

ps: Moro no Cohatrac (o melhor bairro de São Luís) e vc?

^^

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